A mão direita dela estava cheia
de cimento branco.
Apontava daquele monturo, esperando ajuda.
Sua mão esquerda, quando a possuía, nunca tão usada como a sua mão direita. E olha que era canhota.
Enquanto não a tiravam do monturo, ele, o Homem Que Chegou segurou aquela mão, primeiro em espírito solidário, depois, com todo amor e carga de libido.
Fez com que ela batesse para ele, quando chegou a noite.
Foi tão gostoso. Fez com que ela repetisse de quinze em quinze minutos.
Quando ela foi resgatada, combinaram uma transa especializada, só com uso das mãos, para vinte e quatro horas depois.
Bem, quarenta e oito horas mais tarde, uniram as mãos, casaram-nas.
Morreram num transatlântico por meterem a mão em tudo que é lugar.
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