Levantou da cama, no mesmo horário de todos os dias. Tropeçou.
Não percebeu as duas mãos em que pisara.
Mãos sangrando, que antes pertenceram à Sua.
Quem a substituiria no recolher e limpeza das caveiras amontoadas perto do poço?
Arranjaria um à-toa. Ao final, o tiraria da vida, pisaria em suas mãos e recomeçaria.
Porém, teria de se levantar. Estava difícil.
Alguém esmagava seus dedos das mãos com botinas de sola de ferro.
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